setembro 23, 2011

Diário a Beatriz / dia vinte e nove


Por vezes são tantas as ofensas e o medo, inexplicáveis, porque a maior ausência de sentido é a existência de vários que, ao nos encontrarmos assim rodeados pelo nosso egoísmo, todos esses sentidos inúteis, somos bem capazes de no desespero de uma fuga absurda oferecer o coração ao punhal e fechar os olhos à luz.

setembro 07, 2011


Diário a Beatriz / dia vinte e oito


Assim que claridade do dia nos permite distinguir o fim erguemo-nos do nosso leito de esquecimento e como medo irrompemos pelos caminhos contra a transparência da realidade. Nunca saberemos, por mais que se o afirme e procure e negue e ignore, nunca. E no entanto continuaremos a sentir que sim, mesmo quando não. A sentir que sim e a olvidar o que não, porque são inúteis as respostas, ainda mais as definitivas, para quem quer viver para sempre.