fevereiro 23, 2011

O último suspiro da esperança

Senhora - eu não sou digno
que entreis em minha morada
mas dai-me um só verso
e a minha musa será salva.
Mar - eu perdi a coragem
de me perder na viagem
mas lavai-me com uma só onda
e encontrarei um barco negro.
Um sinal. Onde estão os que guardei?
Que sentido tem, afinal, um recomeço...
velhas esperas - que impotência ainda sentir.
Futuro? Nem sarcasmo resta, só
uma ideia tola de evasão - nunca
saberás se não fores como eu.