Ha algo de absolutamente rebelde num idoso a conduzir numa estrada de terra: quando mais anos mais lhe assapa...mais o carro se atravessa e o pó levanta...não sei se de deve a perda qualidades conduçao e controlo veiculo, se a perda da noçao do risco, se pura loucura, ou simplesmente... para mostrar ainda quem manda....sei que tem algo de poético e que portanto, me agrada.
junho 29, 2011
junho 23, 2011
junho 22, 2011
Passear
junho 20, 2011
junho 12, 2011
Fecho 478
junho 11, 2011
Fecho 479
Pela minha parte fico ansioso quando estou com alguém extremamente preocupado em aproveitar o momento que nos ocupa – é sinónimo de incomodidade para o meu lado. Se não fosse por receio do conflito deixaria o companheiro ir à sua vida aproveitar como mais lhe conviesse, livrando-me do desconforto dos seus anseios imediatos. Faço parte por natureza daqueles que não se sentem obrigados a servir-se da extensa variedade de prazeres, não querendo que confundam com a ideia de que não sou propenso a vícios e paixões. Se há algo que me satisfaz é ficar distraído na medida que o tempo pára e o movimento à minha volta responde à velocidade que estou ligado. Nesse quase sempre inesperado e lucrativo momento é possível que dê azo a algum tipo de irresponsabilidade fruto da distorção a que o tempo fica sujeito. Não esqueço que por uma vez ou outra encontro-me na tentação de fazer o que me apetece. Nessa altura tenho uma solução – estar só, estado que ninguém de boa fé poderá negar ao seu semelhante.
junho 10, 2011
Fecho 480
Viver é provar que estamos vivos. E senão o soubermos demonstrar nunca acabaremos por nascer. Tudo não passará de uma simulação que não verá a luz do dia ou de um convite personalizado que não chegou a ser impresso. Não interessa que procure o pulsar da vida imitando aquele que teve de nascer para estar mais perto do nada factual. Tem de ser.
junho 09, 2011
Fecho 481
Um pouco mais de paciência. Somos mais na última nota. Sentimos mais porque nunca tivemos tão pouco. E se formos caçadores da nossa alma não passaremos fome, nem cometeremos crime um dia de caça que seja. Não teremos vergonha quando a presa for mais lesta. Não negaremos a vida por mais que a morte seja a nossa viciada lança. Não sossegaremos mesmo que a ponta envenenada do espelho do real retire o brilho da estrela pessoalíssima que nos serve e cuida.